Segundo um estudo da OCDE, daqui a 20 anos, com a aplicação do novo sistema de pensões, o valor das reformas dos trabalhadores seria pouco mais de metade do último salário auferido, desgraça que obviamente não atingiria as mordomias e prebendas dos gestores e encarregados de negócios do grande capital.
Afirmo seria porque este cenário assenta no pressuposto de uma normal evolução do sistema capitalista, a qual já não está a acontecer e muito provavelmente não mais será recuperada. A actual crise do capitalismo é sistémica e vai obrigar a uma mudança do paradigma económico e social. De preferência pela via reformista. Caso contrário, ante a miséria e o desespero, a sobrevivência da espécie humana conduzirá inevitavelmente a violentas convulsões sociais ou mesmo revoluções. Mais cedo ou mais tarde. Pólvora já há, cada vez mais.
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