A monstruosidade que a sua obsessiva cabeça congeminou para alegadamente avaliar o desempenho dos professores é, por si só, um exemplo acabado do que acabamos de afirmar.
Na realidade, o chamado modelo de avaliação do desempenho dos docentes, para além de injusto, burocrático e inaplicável, desde logo se revelou prejudicial para o normal exercício da docência e para a aprendizagem dos alunos, e a sua regulamentação jurídica, uma teia de omissões, contradições e ilegalidades.
Incapaz de implementar aquilo que de antemão já se adivinhava inexequível, Lurdes Rodrigues tenta, irresponsavelmente, sacudir a água do capote atirando-a para as escolas. Então não é para estas situações que serve a tão apregoada (e tão maltratada) autonomia escolar?
Quanto aos 50 000 incorrigíveis que se atreveram a desafiar a sua autoridade, recusando o seu famoso modelo de avaliação e não entregando os objectivos individuais, ameaça-os com processos disciplinares, remetendo para os conselhos executivos a decisão de os punir. Ela sabe que na lei que tão competentemente fez não existe fundamento para tal e, por essa razão, atira-lhes a batata quente. Esquece, porém, que eles também conhecem a lei. Por isso, recusam processar os professores enquanto a Ministra não lhes explicar… o que não tem explicação.
Adenda
Maria de Lurdes Rodrigues anda com uma agenda muito sobrecarregada.
A seis meses das eleições e depois da trapalhada inútil que montou, quanto mais vezes aparecer e falar, mais votos o P"S" perde.Deve ser por isso que só no dia 7 de Abril é que irá à Assembleia prestar esclarecimentos. Ou, se calhar, no dia de S. Nunca…
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