Apenas um ano decorrido sobre um primeiro resgate de 110 mil milhões de euros à Grécia que, se para alguma coisa serviu foi para endividar e empobrecer ainda mais os gregos, a UE (incluindo a Finlândia, que tantas reservas levantou em relação a Portugal) e os bancos franceses e alemães, perceberam finalmente que o problema grego também é um problema da Eurolândia e, muito provavelmente, do sistema capitalista. O que os governos e as instituições financeiras internacionais parecem ainda não ter percebido é que, enquanto não acabarem com as criminosas agências de rating e puserem os especuladores e mercados financeiros na ordem, avançar com um novo resgate de mais 110 mil milhões é pura e simplesmente tentar o impossível: apagar um incêndio com gasolina.
Bem pode o Parlamento grego ter aprovado mais austeridade (sempre mais e para os mesmos). Bem pode o FMI saudar a sua aprovação. Bem pode a Europa respirar de alívio. Bem podem os especuladores e os banqueiros esfregar as mãos de contentes com a subida das cotações. Os gregos continuarão a lutar desesperadamente pela sua sobrevivência. Outros se lhes seguirão. Talvez nós, quem sabe?!…
O casino capitalista, imoral e desumano, tem os dias contados, mais tarde ou mais cedo. A luta de classes está viva. Há quase 150 anos atrás, Marx estava certo!
Bem pode o Parlamento grego ter aprovado mais austeridade (sempre mais e para os mesmos). Bem pode o FMI saudar a sua aprovação. Bem pode a Europa respirar de alívio. Bem podem os especuladores e os banqueiros esfregar as mãos de contentes com a subida das cotações. Os gregos continuarão a lutar desesperadamente pela sua sobrevivência. Outros se lhes seguirão. Talvez nós, quem sabe?!…
O casino capitalista, imoral e desumano, tem os dias contados, mais tarde ou mais cedo. A luta de classes está viva. Há quase 150 anos atrás, Marx estava certo!