Com excepção do nosso, não senhor ingenheiro Primeiro-ministro?…
A propósito, se a UGT foi fundada, em 1978, pelo P"S", pelo P"SD" e pelo C"DS" tem, pelo menos três correias de transmissão?!… É obra!
"Defendam os vossos interesses e assumam a defesa da Escola Pública. Não dêem ouvidos a gente rancorosa e mal formada, muita se calhar com más memórias do seu desempenho escolar […]. Os piores alunos são sempre os que mais atacam a escola. Força, unam-se!!! Há gente do vosso lado."27.05.2009 - 09h54 - Cristina, Lx
António Barreto
OLHEMOS para as imagens na televisão e nos jornais. Visitemos algumas escolas. Ouçamos os professores. Conversemos com os pais. Falemos com os estudantes. Toda a gente está cansada. A ministra e os dirigentes do ministério também. Os responsáveis governamentais já só têm uma ideia em mente: persistir, mesmo que seja no erro, e esperar sofridamente pelas eleições. Os professores procuram soluções para a desmoralização. Uns pedem a reforma ou tentam mudar de profissão. Outros solicitam transferência para novas escolas, na esperança de que uma mudança qualquer engane a angústia. Há muitos professores para quem o início de um dia de aulas é um momento de pura ansiedade. Foram milhares de horas perdidas em reuniões. Quilómetros de caminho para as manifestações. Dias passados a preencher formulários absurdos. Foram semanas ocupadas a ler directivas e despachos redigidos por déspotas loucos. Pais inquietos, mas sem meios de intervenção, lêem todos os dias notícias sobre as escolas transformadas em terrenos de batalha. Há alunos que ameaçam ou agridem os professores. E há docentes que batem em alunos. Como existem estudantes que gravam ou fotografam as aulas para poderem denunciar o que lá se passa. O ministério fez tudo o que podia para virar a opinião pública contra os professores. Os administradores regionais de educação não distinguem as suas funções das dos informadores. As autarquias deixaram de se preocupar com as escolas dos seus munícipes porque são impotentes: não sabem e não têm meios. Todos estão exaustos. Todos sentem que o ano foi em grande parte perdido. Pior: todos sabem que a escola está, hoje, pior do que há um ano.
Só os governadores do banco central de Hong Kong e do banco central de Itália são mais bem pagos que Vítor Constâncio. O governador do Banco de Portugal, no cargo desde 2000, recebe cerca de 250 mil euros por ano. Ou seja, quase o dobro dos 140 mil euros que aufere o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Ben Bernanke, […] e 18 vezes o rendimento per capita de Portugal […].
Negligenciar a formação integral não prepara os alunos para mais tarde enfrentarem o imprevisto e a mudança.Ora aí está, preto no branco, a razão da confrangedora iliteracia, ignorância e imprepração das novas gerações, vítimas de um sistema de ensino assente no paradigma da especialização cega e da competitividade desenfreada, mais preocupado com a produção de mão-de-obra descartável e acrítica do que com a formação de cidadãos conscientes e responsáveis.
Temos a necessidade de reformar radicalmente o actual modelo de ensino nas universidades e escolas secundárias […] porque actualmente o conhecimento está desintegrado em fragmentos disjuntos no interior das disciplinas, que não estão interligadas entre si e entre as quais não existe diálogo. Conhecer apenas fragmentos desagregados da realidade faz de nós cegos e impede-nos de enfrentar e compreender problemas fundamentais do nosso mundo enquanto humanos e cidadãos, e isto é uma ameaça para a nossa sobrevivência. Edgar Morin, filósofo
A recentralização do problema do Bloco Central passa pela explicação da impossibilidade do Bloco Central. Uma tarefa, apesar de tudo, fácil: o leitor que conte os casos de militantes que trocaram o PCP pelo PS, e de militantes do CDS que se juntaram ao PSD. São inúmeros. Mas são muito mais raros aqueles que trocaram o PSD pelo PS e vice-versa: de facto, são os partidos mais distantes um do outro, justamente porque acabam por estar no mesmo sítio. Não faz sentido trocar um pelo outro. É como trocar o nosso carro por um exactamente igual, com o mesmo número de quilómetros e o mesmo barulho na panela de escape. É evidente que aquela gente não se pode ver. Eles têm exactamente a mesma visão do País e as mesmas soluções. A razão pela qual uns são poder e os outros oposição é realmente incompreensível, e eles revezam-se a invejarem-se e a lamentar a própria sorte. Ricardo Araújo Pereira, Visão
Se o Partido [dito] Socialista tivesse uma nova maioria absoluta iria fazer doer a dobrar, no plano dos salários, dos direitos. Porque eles não encontram outra solução.Independentemente da minha opção de voto, da qual, neste momento, apenas sei que será, como sempre foi, à Esquerda, concordo plenamente com o discurso anterior.
Os grande tubarões e as grandes fortunas vão dizendo que é preciso baixar os salários, retirar direitos, alterar os horários e que os portugueses estão a viver acima das suas responsabilidades.
É conversa. Eles querem é resolver a crise através do aumento da exploração dos trabalhadores, dos que menos têm e menos podem.