Nunca tanto se falou da necessidade de regulação e bem precisa ela seria num país onde muitos dos agentes económicos nem sempre primam pela seriedade no seu comportamento.
Entidades reguladoras existem mas, para além dos ordenados milionários que pagam aos seus dirigentes, o que têm feito para garantir a transparência dos mercados?
O Banco de Portugal fecha os olhos às negociatas especulativas e criminosas da Banca. A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos deixa a Galp e a EDP à rédea solta, fixando os preços dos combustíveis e da electricidade a seu bel-prazer e arrecadando lucros astronómicos à custa dos consumidores.
O mesmo acontece com a corrupção. Todos (ou quase todos) falam da necessidade de a combater. Existe até um orgão pomposamente chamado Conselho de Prevenção da Corrupção mas, provavelmente, não é para ser levado a sério. E os resultados da actuação da Justiça são o que se (não) vê. Por isso o polvo cresce cada vez mais — segundo a Transparency International, em 2004, Portugal já ocupava um modesto 27.º lugar no ranking da corrupção, mas de então até 2008, caiu para o 32.º. É fartar, vilanagem!
Desconhecia o seu blogue.
ResponderEliminarParabéns!
Abraços solidários.
Obrigado companheiro.
ResponderEliminarGrande abraço.