domingo, janeiro 30, 2011

"25 de Abril" no Egipto

25 de Abril, sempre! Em Portugal e em todo o mundo!
E no Egipto é a sério. É o povo que faz a Revolução. E morre por ela, se preciso for.

imagem editada por Miguel Gomes

sexta-feira, janeiro 28, 2011

2011, o virar da página

Acabámos de celebrar a passagem de ano e de formular votos de próspero ano novo mas, infelizmente, isso não altera a realidade. 2011 pode vir a ser, um ano verdadeiramente caótico, flagelado por uma sucessão de choques financeiros, monetários, políticos, económicos e sociais.
O sistema mundial está esgotado. Tem-se revelado e revela-se, por isso, incapaz de responder às grandes catástrofes. A subida em espiral dos preços dos bens alimentares e da energia, com profundas consequências sociais e políticas na Tunísia e no Egipto, confirma-o.
Perante um cenário de crise sistémica, generaliza-se a incapacidade das grandes potências e da comunidade internacional para controlar a situação. A liderança dos EUA não passa já duma ficção, a União Europeia não tem a energia nem a visão necessárias para ter peso nos acontecimentos mundiais, e a China e a Rússia mostram-se, para já, incapazes de assumir o controlo de todo ou parte do sistema internacional e a sua única acção limita-se a minar discretamente o que resta dos alicerces da (des)ordem actual.
Três anos de crise colocaram as sociedades à beira da rotura económica e social. Dezenas de milhões de americanos oscilam entre a pobreza sofrida e a raiva contra o sistema. Os cidadãos europeus, encurralados entre o desemprego e o desmantelamento do Estado-providência, começam a recusar-se a pagar a factura. Mas, também no seio das potências emergentes, a transição violenta que a crise constitui conduz as sociedades para situações de rotura.
Perante a conjugação destas três dramáticas realidades, 2011 pode tornar-se um ano impiedoso, em particular para os que optaram por não aprender as difíceis lições dos três anos de crise que o precederam. Mas também o lento e, infelizmente, violento virar de página de um sistema à beira da falência. cf. Crise sistémica global

quinta-feira, janeiro 27, 2011

A sociedade do "salve-se quem puder"

Uma agressão é um crime, uma imoralidade, uma estupidez absolutamente condenável. Mas é também uma lamentável ironia do destino quando a vítima é alguém que sempre se bateu e se bate contra um sistema iníquo e injusto que gera as condições que conduzem à marginalidade, à delinquência, à violência injustificada e inaceitável do "salve-se quem puder" (que, diga-se, começa a ser a atitude dominante de uma sociedade onde, cada vez mais, a solidariedade é uma palavra vã, e o amor ao próximo, uma redonda hipocrisia).

A minha solidariedade com o Manuel Rocha, companheiro de causas e cantigas.

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Mobilizar os abstencionistas

É lamentável e preocupante que mais de metade dos portugueses continue a abster-se, mesmo que o faça por causas justas (por vezes, a democracia representativa não é compaginável com a democracia direta e a ação popular).
Em vez de culpabilizar os cidadãos que não se revêem nas suas candidaturas, está na hora da esquerda partidária refletir e fazer alguma coisa para recuperar e mobilizar a maioria dos abstencionistas que, seguramente, também estão contra as políticas que conduziram o país à situação pantanosa em que se encontra.

Ganhou Cavaco, perderam os portugueses!

Cavaco ganhou com 52,94 por cento, ou seja, pouco mais de metade dos votos validamente expressos. Mas a sua vitória dá ainda mais que pensar se considerarmos que foi obtida com os votos de apenas 2.230.104 eleitores de um total de 9.629.630, o que significa que pouco mais de 23 por cento do eleitorado o apoiou. De resto, os abstencionistas, que não ganharam rigorosamente nada com a abstenção, são a maioria dos eleitores: mais de 53 por cento! ver resultados

Do que não restam dúvidas é que, politicamente, quem perdeu foi o país, como de resto se previa.
Se ainda não batemos no fundo, mais cinco anos de cavaquismo presidencial, reforçados com o provável desgoverno da direita, que não tarda muito, se sucederá à desastrosa governação de Sócrates, vão arrastar-nos definitivamente para uma fossa abissal de onde só sairemos com muito sangue, suor e lágrimas.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Salve-se quem puder

Por estas e outras se percebe por que muitos se revêem em Cavaco. Quando olham para o professor é como se se vissem ao espelho.


Com exemplos destes na Chefia do Estado, Portugal é definitivamente a terra do "salve-se quem puder".

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Cavaco, memórias de um desastre

Nos seus dez anos de Primeiro-ministro, a governar com maioria absoluta e com condições excepcionais de que nenhum outro governante dispôs (fundos comunitários às catadupas, dólar e petróleo baratos, receitas extraordinárias da venda das empresas públicas), o melhor que Cavaco fez foi asfaltar o país de norte a sul destruindo mais de 800 quilómetros de via férrea, dar rédea solta ao negócio do betão, ao patobravismo e às negociatas ruinosas das parcerias público-privadas (de que é exemplo a Lusoponte) que ainda vamos ter de pagar por muitos anos, destruir a agricultura e as pescas (apesar de ter criado um ministério do mar!), ao mesmo tempo que mandou dar porrada nos trabalhadores, nos estudantes e nos utentes da Ponte 25 de Abril (em consequência das balas da polícia um jovem ficou paraplégico, lembram-se?) e foi ainda politicamente responsável pela contaminação de dezenas de doentes hemofílicos com lotes de sangue infectado, alguns dos quais vieram a falecer com HIV.

Como Presidente da República, Cavaco cooperou estrategicamente com a desastrosa governação de José Sócrates, tendo promulgado todos os decretos e orçamentos e apoiado particularmente o famigerado orçamento de 2011, que agrava brutalmente as condições de vida dos portugueses com o aumento dos impostos, os cortes dos salários, a redução ou extinção de subsídios, e destrói a economia levando à diminuição do investimento, ao aumento das falências e ao agravamento do desemprego. Confrontado com as mais diversas questões e problemas, o actual PR lava habitualmente as mãos adoptando um silêncio esfíngico ou o repetitivo "não comento". O Presidente Cavaco, mais que não seja por omissão, é co-responsável pela calamidade económica e social a que o país foi conduzido.

A ideologia e as convicções democráticas de Cavaco, se realmente o são, deixam também muito a desejar, como o atestam a sua declaração de integração no regime salazarista, à PIDE, em 1965, e mais grave ainda, como Primeiro-ministro, a recusa em atribuir uma pensão "por serviços excepcionais e relevantes" ao capitão de Abril, Salgueiro Maia, em 1989, ao mesmo tempo que, três anos depois, a concedeu a dois inspectores da extinta PIDE/DGS, um dos quais envolvido no tiroteio da rua António Maria Cardoso que causou os únicos quatro mortos da Revolução de Abril.

Cavaco revela ainda uma falta de cultura e de sensibilidade cultural gritantes. Dois exemplos, apenas: o professor, que nunca se engana e raramente tem dúvidas, não sabia quantos cantos tem "Os Lusíadas", o poema épico de Camões, símbolo maior de Portugal; e depois de em 1992, ter cortado o romance de José Saramago Evangelho segundo Jesus Cristo  da lista dos concorrentes ao Prémio Literário Europeu, em 2010, optou por continuar de férias nos Açores em vez de, como lhe competia enquanto Chefe de Estado, estar presente no funeral do nosso Prémio Nobel da Literatura.

Mas, para além de tudo isto, que não é pouco, Cavaco está longe de ser o exemplo de seriedade e isenção que desde sempre pretendeu alardear, como os negócios obscuros  e de legalidade duvidosa das acções da SLN e da vivenda de luxo da Aldeia da Coelha deixaram perceber.

Cavaco é um mito, um embuste, um desastre! O que levou este povo a fazer dele o político com mais anos de poder do regime democrático (mesmo que passe o tempo a atirar-nos poeira aos olhos repetindo que não é um político)? O que pode levar os portugueses ao suicídio colectivo reelegendo-o para a Presidência da República? Ignorância? Estupidez? Medo? Ou interesse? Estas são as perguntas que continuam por esclarecer. Talvez a história um dia o faça. Ou não.

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Dizer não a Cavaco!

A eleição presidencial do próximo domingo, dia 23 de Janeiro, é, porventura, a derradeira janela de esperança no 25 de Abril, na democracia política e social, num Portugal mais justo e solidário. Importa, por isso, fazermos tudo para que ela não se feche definitivamente.


A eventual reeleição de Cavaco seria o cavalo-de-tróia da tomada do poder pela direita, que levaria à liquidação definitiva do Estado Social, da Escola Pública e dos direitos dos trabalhadores, e bem assim, à completa submissão do país aos interesses dos agiotas e dos especuladores financeiros.
Os patriotas, os democratas e os portugueses em geral só têm, por isso, um caminho: DIZER NÃO A CAVACO, votando em qualquer um dos outros candidatos!

25 de Abril sempre!
Cavaco nunca mais!

terça-feira, janeiro 18, 2011

Ergam-se!…

Não quero Portugal de joelhos perante o FMI”, diz Manuel Alegre.
A ajoelhar-se, é o que a maioria dos portugueses, há muito tempo, anda a fazer e, infelizmente, parece com pouca vontade de se erguer.
Ainda que de pouco ou nada valha, o meu apelo para o próximo dia 23:

Ergam-se!…

E não voltem a ajoelhar-se.

Continuar na m*rda?…

O candidato José Manuel Coelho recuperou para a campanha a velha analogia de Eça de Queiroz segundo a qual "os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão", hábito de higiene que parece não ser muito seguido pela maioria dos portugueses. Isso poderá explicar que tenham suportado mais de quarenta anos de salazarismo e agora, num regime que se diz democrático, depois de dezassete anos de cavaquismo, pareçam predispostos a reeleger Cavaco para mais cinco anos e, desse modo, continuarem… na m*rda!… Não acham que já chega de mau cheiro???…

sábado, janeiro 15, 2011

Varrer a mediocridade e a falta de seriedade

A mediocridade de Cavaco Silva ficou sobejamente demonstrada na concordância tácita que o actual Presidente da República sempre revelou com a desastrosa governação de Sócrates. Além disso, os negócios obscuros das acções da SLN e da casa de férias no Algarve, entre outros, revelam, que o professor está longe de ser um exemplo de irrepreensível seriedade e transparência. O seu apelo à participação política dos jovens, sublinhando que o seu alheamento significa deixar o poder de decisão aos "mais medíocres" e "menos sérios" soa, por isso, a falso e constitui uma refinada hipocrisia.
Seja como for, que bom seria se os estudantes em particular e os portugueses em geral seguissem o "conselho" do candidato Cavaco Silva e se decidissem de vez a varrer a mediocridade e a falta de seriedade que grassam no poder político!… A começar pelo próprio Cavaco…

O "candidato do povo"

O Presidente da República foi o principal promotor do entendimento entre os partidos do chamado "bloco central", P"S" e P"SD", para a aprovação do orçamento de 2011 que, entre outros mimos com que brinda a maioria dos portugueses, estabelece uma inédita e injusta redução dos salários dos funcionários públicos. Apesar disso, o candidato Cavaco Silva não cora de vergonha nem sequer pestaneja quando agora critica os cortes salariais que antes, implicitamente, apoiou.


Mas, à medida que a caça ao voto aumenta de frenesim, a hipocrisia de Cavaco parece não ter limites. Apesar de, enquanto Primeiro-ministro, ter desperdiçado dez anos com condições excepcionais e irrepetíveis para desenvolver o país e torná-lo mais justo, e, já como Presidente da República, ser co-responsável pelo estado de degradação económica e social a que a governação de José Sócrates nos conduziu, o professor Cavaco tem agora o desplante de se auto intitular "candidato do povo". Por mais que o evite, faz-me lembrar outro professor de má memória que, apesar da sua origem "popular", submeteu os portugueses a quase meio século de servidão, miséria e atraso.
Candidatos assim, seria bom que o povo os dispensasse de vez!

quinta-feira, janeiro 13, 2011

O d. sebastião

Apesar ter estado quinze anos no poleiro e ter grossas responsabilidades nas oportunidades que o país perdeu e na difícil situação em que se encontra, Cavaco Silva passa a vida a lavar as mãos e a dizer que não é político, ao mesmo tempo que acena o espantalho da crise para que o povo o veja como um d. sebastião, um homem-providência, um santo milagreiro.


Fernando Nobre acusa-o de "estimular o medo" ao falar na hipótese de ocorrer, a prazo, uma crise política. Eu acho que Cavaco mete medo! E não é apenas pelas suas assustadoras carantonhas!


Rumos

Em cinco anos de mandato, o actual Presidente da República promulgou todos os decretos e orçamentos da governação Sócrates e manteve o mais completo silêncio sobre todos os assuntos e questões com os quais foi confrontado. Por esse facto, por mais que tente sacudir a água do capote, é co-responsável pela situação difícil a que fomos conduzidos.


Agora, em campanha eleitoral, o candidato Cavaco Silva promete o que não fez e diz que, se for eleito, vai utilizar os poderes que a lei lhe confere "para Portugal encontrar o rumo certo".
Só espero que, no dia 23, os portugueses não se deixem levar no embuste e ajudem Cavaco a rumar para casa. Esse, sim, seria o primeiro passo de um rumo verdadeiramente certo para o nosso país!

terça-feira, janeiro 11, 2011

O cara-de-pau

Durante os cinco anos do seu mandato, o Presidente da República não só promulgou todos os decretos do actual Primeiro-ministro como não fez uma crítica sequer à sua governação, tendo além disso promovido e promulgado o último orçamento que, como é sabido, fustigará os portugueses com o mais violento pacote de medidas de austeridade de que há memória, depois do 25 de Abril.
Agora, aberta a caça ao voto, o candidato Cavaco Silva, não hesita em criticar Sócrates e pedir-lhe que explique as medidas que ele próprio, enquanto Presidente da República, apoiou e viabilizou.


É preciso ser cara-de-pau! Cavaco, que não se cansa de dizer que não é político mas está na política há mais de 15 anos, é um politicão! Ele sabe-a toda!… Infelizmente, a maioria dos eleitores parece não se dar conta disso!…

Sol na eira e chuva no nabal?

Manuel Alegre criticou hoje as medidas de austeridade do Governo, considerando que "não permitem sair das consequências da crise mundial", levando o país à recessão. Absolutamente de acordo. Justamente por isso é que não compreendemos que, ao mesmo tempo, se tenha congratulado com com os dados da execução orçamental anunciados pelo Governo, quando é sabido que isso só foi conseguido à custa do aumento do desemprego, do congelamento dos salários e do agravamento das condições de vida da maioria dos portugueses. Um candidato da esquerda, que está contra a austeridade decretada pelo Governo, não pode, em nenhuma circunstância, de nenhuma forma e sob nenhum pretexto, caucionar a política de direita que a ela conduz. Na política como na vida, não é possível ter sol na eira e chuva no nabal.

Para que fique claro, em caso de segunda volta entre Cavaco e qualquer dos outros candidatos, votaremos sempre contra Cavaco.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Filhos da puta!…

Cavaco e o rebanho

Neste país, se um desgraçado roubar um pão para matar a fome ao filho, arrisca-se a ir preso. Já um figurão que ganhe uma soma avultada à custa de negociatas pouco transparentes e do favorecimento de amigos sem escrúpulos, tem enormes possibilidades de ser eleito presidente do sítio e de ser considerado duas vezes mais sério do que qualquer plebeu.
Cavaco Silva é a prova disto mesmo. E pode muito bem vir a ser reeleito. Se isso acontecer, fica definitivamente demonstrado que, em Portugal, mais do que defender o interesse colectivo e servir o país, servir-se da política para tratar da vidinha compensa. O que só acontece numa terra onde a maioria, fruto de um défice ancestral de educação, de cidadania e de auto-estima, se comporta como um rebanho de dóceis carneiros.

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Traição nacional

Alegadamente em nome da luta contra o terrorismo, o Parlamento Europeu autorizou já o acesso dos americanos às transferências bancárias e dados de viagens dos cidadãos europeus. Agora, José Sócrates, num acto da mais reles sabujice e vergonhosa traição nacional, acordou franquear-lhes os dados do Arquivo de Identificação Civil e Criminal português (mesmo antes do parecer da Comissão Nacional de Protecção de Dados), faltando apenas a ratificação da Assembleia da República.
Esta decisão, grave, em qualquer circunstância, por constituir um miserável ataque à soberania nacional, é ética e politicamente intolerável por se tratar de mais uma humilhante cedência a um estado que, durante a sua curta existência, causou milhões de vítimas por toda a parte em invasões, guerras e actos de autêntico terrorismo de massa e que, por isso mesmo, não tem qualquer legitimidade para se arvorar em polícia do mundo.

terça-feira, janeiro 04, 2011

O "Dia da Raça"

Cavaco Silva insiste em distanciar-se da classe política mas é um dos políticos que durante mais tempo tem exercido o poder, graças ao voto dos eleitores e ao regime democrático. Porém, isso não impede que o actual Presidente da República se refira ao Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas como Dia da Raça, designação que era dada ao dia 10 de Junho pelo regime ditatorial do Estado Novo.
Mais do que gaffes, são tiques de alguém que parece não ter assimilado completamente os valores da democracia. É grave, não há dúvida. Mas mais grave é o povo ter eleito e preparar-se para eleger alguém assim para a Presidência da República de um país que se diz democrático.

segunda-feira, janeiro 03, 2011

Crisis? What crisis?

A crise económica e financeira que se viveu durante o ano 2010 não impediu um aumento da procura de carros de luxo. Marcas como a Porsche viram as vendas aumentar em 88%!!!

A mensagem de "sua majestade"

A mensagem de Ano Novo do Presidente da República não passou de um subtil exercício de propaganda do 'mais politicão dos políticos portugueses'.
Assumindo uma pose majestática, o candidato Cavaco Silva voltou a distanciar-se da classe política, como se também ele não fosse político e, pior do que isso, como se não tivesse grossas responsabilidades nas dificuldades e na pobreza que afligem milhares, talvez milhões, de portugueses, ao ter adoptado uma 'cooperação estratégica' com Sócrates e promulgado todos os seus diplomas (orçamento incluído).
Cavaco roçou mesmo a hipocrisia ao apelar ao combate ao desemprego, à pobreza e à injustiça social, quando é um dos principais responsáveis pela difícil situação que a esmagadora maioria dos portugueses enfrenta e vai ter de enfrentar em 2011, graças às políticas que avalizou e ao devastador orçamento que acaba de promulgar.
Mais do que uma 'rainha de inglaterra' que mais não faz de que abençoar as malfeitorias com que a governança nos tem brindado, do que nós precisamos é de um Presidente da República que seja o primeiro defensor da justiça social e se assuma como contrapeso dos desmandos deste governo e daquele que porventura lhe vier a suceder. Seria bom que os portugueses pensassem nisto. E, em 23 de Janeiro, decidissem em conformidade.