sábado, novembro 26, 2011

Passos, na direcção do abismo!

Portugal não devia ter entrado na Zona Euro. Ou, há muito dela devia ter saído. Mas, estando lá, os passos que Coelho está a dar não são na direcção certa. Pelo contrário, são no sentido de nos matar de austeridade e tornar a crise insuportável, são na direcção do abismo. Sacrifício tanto mais inútil quanto parece ser cada vez mais provável o fim próximo da Eurolândia.


sexta-feira, novembro 11, 2011

A crise dos dirigentes europeus

Dando uma no cravo, Jean-Claude Juncker, que afirma que "a casa europeia está a arder", diz que jamais aceitará dois grupos dentro do euro e que não é pondo os mais chamuscados de parte que se resolve problema algum, porque, dessa forma, mais cedo ou mais tarde, o fogo chegaria à porta de todos, incluindo da Alemanha. Mas imediatamente a seguir, dando outra na ferradura, o Presidente da Eurolândia garante que a crise não é do euro mas de países como Portugal!
O que isto revela é que, afinal, a crise não se deve tanto à moeda única nem aos países chamuscados, mas mais às políticas e incompetência dos dirigentes europeus! Eles sim são os verdadeiros responsáveis pelo arrastar da crise e, por este caminho, vão destruir o que resta da União Europeia!


quinta-feira, novembro 10, 2011

No "bom" caminho

Governo não mata, esfola!

Sabemos bem onde nos levam as receitas da troika, de resgate em resgate e (sempre e mais) austeridade em cima da austeridade: desemprego, pobreza, destruição do que resta da economia e do país. E a Grécia é disso uma evidência.
Os mandantes da "União" Europeia sabem-no bem e, enquanto vão fazendo bluff, falando num dia de uma "eurolândia" só para ricos, e no dia seguinte, que afinal não podem empurrar borda fora os países que lhes compram os seus produtos, vão-nos extorquindo tudo quanto podem para "recapitalizar" os seus bancos. O que, no nosso caso, nem é difícil, com um Governo (se esse nome lhe podemos dar), que, se lhe dizem "mata", não se contenta e "esfola"!



sábado, novembro 05, 2011

A crise da democracia

Merkel diz que vão ser precisos 10 anos para superar a crise. E acreditem que a dona da "União" Europeia não está a ser pessimista. Neste capitalismo de casino, de resgate em resgate e austeridade em cima de austeridade, quando lá chegarmos, estaremos é mais pobres e endividados.
Mas há quem ainda alimente ilusões. Ou a isso se veja obrigado. Quando, afinal, nesta "democracia  sequestrada, condicionada, amputada," em que vivemos, "a liberdade de eleição permite-nos apenas escolher o molho com que seremos devorados".