Quando esse alguém, como governante, licenciou um gigantesco empreendimento, numa área protegida, em tempo relâmpago, alegadamente, a troco de luvas, então perde toda a autoridade moral para acusar as pessoas de comportamentos, porventura, menos próprios, mas que são o resultado do desespero a que a sua actuação, como primeiro-ministro, as conduziu.
Apesar de todo o foguetório e propaganda, ao fim de quatro anos de mandato, é hoje claro o drama em que José Sócrates mergulhou Portugal: a maior injustiça social e a pior repartição de rendimento da União Europeia, cerca de dois milhões de pobres, mais de meio milhão de desempregados e dois milhões de trabalhadores precários, enquanto a corrupção tem crescido e alimentado obscuros e milionários negócios, e salários chorudos e reformas douradas de gestores e políticos sem escrúpulos.
A governação de Sócrates, se isso lhe podemos chamar, é uma vergonha para a democracia!
Não admira que, mesmo em terras que anteriormente nele votaram, o Primeiro-ministro seja recebido com gritos e insultos. O povo está farto de promessas não cumpridas e conversa fiada. Mais do que palavras, quer democracia. Verdadeira.
Não admira que, mesmo em terras que anteriormente nele votaram, o Primeiro-ministro seja recebido com gritos e insultos. O povo está farto de promessas não cumpridas e conversa fiada. Mais do que palavras, quer democracia. Verdadeira.
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