Sílvio Berlusconi, considerado o homem mais rico da Itália e o 15.º mais rico do mundo, acusado diversas vezes de corrupção e ligações com a Máfia, representa o que há de mais promíscuo e asqueroso na relação dos negócios, as mais das vezes sujos, com a política, tendo criado os próprios partidos, ou melhor, as máquinas de propaganda, que lhe permitiram, por três vezes, conquistar o poder.
Seja como for, a verdade é que, por outras tantas vezes, o eleitorado italiano se deixou enganar, se apenas de um engano se tratou, por um refinado neo-fascista e populista, à beira do qual, Alberto João Jardim até poderia ser considerado um excelso democrata.
Mas, como diz o poeta, "há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não". E às vezes é quem menos se espera.
Ao fim de 19 anos de casamento, Veronica Lario, a segunda mulher de Berlusconi, vai pedir o divórcio, porque quer voltar a ser uma pessoa normal e respeitável.
Ainda bem que nem todos os italianos se deixam levar por Berlusco!
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