Que não criaria um novo partido e continuaria no PS, sabia-se. Que não integraria as listas do partido para as legislativas era praticamente certo. Agora fica a saber-se que os seus apoiantes continuarão no PS como tendência organizada. Tudo isto pode ser positivo para que o partido não perca definitivamente a sua matriz de esquerda. Admito.
Já a provável inclusão de três "alegristas" nas listas do P"S" é que me parece uma inaceitável caução à política anti-social do governo, para mais, vinda de quem declara ter divergências insanáveis com José Sócrates. Como significativa é a afirmação tonitruante de Alegre de que estará sempre ao lado dos socialistas numa luta eleitoral contra a direita, sintomática de que o veremos na campanha de Sócrates que, por sinal, governa à direita e de socialista só tem o cartão partidário.
Por mais que me esforce, não vejo aqui, por isso, um caso de coerência raríssima. O que vejo é a tentativa desesperada do P"S" de obter nova maioria absoluta que, mesmo com o apoio camuflado ou expresso de Manuel Alegre, não há-de ter. Pelo menos com o meu voto.
Vou fazer a minha própria "sondagem" durante as europeias; o que dali sair vai ajudar-me a decidir para as próximas: de qualquer forma, as minhas opções vão ficar entre o voto branco e o voto contra qualquer maioria.Não dá mais para aguentar tanta ladroeira e ignorância.
ResponderEliminar"H"
Nunca vou pela Direita (é um problema de configuração ideológica).
ResponderEliminarComo o P"S" (Partido de Sócrates), mesmo coligado com os "alegristas", continua a ser de Direita, sobram poucas alternativas. Vamos esperar para ver…
Abraço.