Em comparação com o primeiro trimestre de 2008, a economia portuguesa caiu 3,7 por cento no primeiro trimestre deste ano, registando o pior resultado de há 30 anos a esta parte.
Porém, não deve ser caso para alarme porque o senhor primeiro-ministro, embora reconheça que o abrandamento da economia “é preocupante”, lembra-nos que Portugal regista um abrandamento inferior ao de outros países da União Europeia.
De resto, a situação é de tal modo normal que o senhor ministro das Finanças, que garante que as despesas públicas estão controladas e não é necessário um orçamento rectificativo, afirma que a recuperação económica poderá iniciar-se no final do corrente ano e manter-se de forma gradual durante o ano de 2010.
Não. Não se riam. Eles sabem o que dizem e o que fazem. É gente séria e competente. Podemos, portanto ficar descansados porque os 500 mil desempregados, os 2 milhões de precários, os 2 milhões de pobres, a gigantesca dívida pública e o imparável défice orçamental, é tudo ficção.
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