A receita de José Silva Lopes para enfrentar a crise passa exclusivamente pelos salários: congelar os "normais" e reduzir os mais elevados. Dos lucros chorudos dos grandes capitalistas e das mais-valias obscenas dos especuladores não fala e da política fiscal, que poderia ser um precioso instrumento de correcção das desigualdades sociais e da mais injusta repartição de rendimento da União Europeia, nada diz.
O antigo governador do Banco de Portugal, que gosta de se autoproclamar de esquerda, afirma que “temos de adoptar medidas não ortodoxas”, mas a panaceia que propõe é do mais antipopular e ortodoxo que se poderia imaginar.
Com economistas destes e governos como o actual, a direita não faz falta.
Sem comentários:
Enviar um comentário