Um estudo da Direcção-geral da Saúde chegou à conclusão que os hospitais que permaneceram no sector público administrativo são, regra geral, mais eficientes do que aqueles que foram transformados em sociedades anónimas e passaram a ter uma gestão empresarial.
Mesmo tendo em consideração que os dados utilizados apenas dizem respeito a 2000, 2002 e 2003, altura em que os hospitais SA estavam a arrancar, não deixa de ser uma interessante bofetada de luva branca nos arautos do neo-liberalismo, sempre dispostos a denegrir e a deitar a baixo tudo o que é serviço público.
O que isto prova à saciedade é que serviço público eficiente e de qualidade é possível. E, do nosso ponto de vista, desejável. Só é preciso haver vontade política para o implementar.
Estou-me nas tintas para se temos hospitais EPE, SA ou simplesmente públicos. O que devemos exigir é um sistema de saúde de acesso público, acessível e de qualidade, sem anos de espera para intervenções cirúrgicas e com capacidade suficiente para não assustar qualquer brasileiro que vá a uma urgência ou a um centro de saúde (salvo as devidas excepções).
ResponderEliminarRelativamente aos resultados do estudo, é preciso não esquecer que os hospitais SA (agora EPE) nasceram endividados, isto porque todas as dívidas contraídas e acumuladas até à data enquanto não eram SA foram transferidas para a nova denominação(libertando assim mais um pouco do orçamento), absorvendo desta forma quase todo o capital social. Mas a saúde não são só numeros, é preciso também olhar a outros factores não financeiros como a qualidade do serviço, a qualidade dos equipamentos entre outros factores.
É claro que todos devemos exigir Saúde e Ensino de qualidade.
ResponderEliminarE acrescento até que sou e sempre serei adepto do Ensino e da Saúde tendencialmente gratuitos, se possível, ou pelo menos, generosamente comparticipados. Em sectores absolutamente vitais como são estes, sou completamente contra o princípio do utilisador-pagador: quem tem dinheiro estuda e tem direito à vida, quem não tem morre estúpido ou morre de verdade!
Mas também entendo que, por não serem "mercadorias", Ensino e Saúde devem ser serviços públicos, por excelência (e de excelência). Incumbem, portanto, preferencialmente ao Estado — que, como aqui se prova, até "sabe" gerir eficazmente! — e só supletivamente deveriam ser fornecidos pelo sector privado.
Por isso, embora respeitando a tua posição, não me "estou nas tintas para se temos hospitais EPE, SA ou simplesmente públicos". E isto porque continuo a acreditar na viabilidade (e direi mesmo, indispensabilidade) do Estado-providência numa sociedade onde a criação de riqueza, por mais importante que seja, não pode apagar a necessidade da sua mais justa repartição e de uma maior socialização do desenvolvimento e do bem-estar.
É tudo uma questão de convicções!…
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