Louçã disse esta manhã a Sócrates aquilo que já era esperado: que “não há condições para qualquer forma de coligação” entre o BE e o PS.
“Apreciaremos qualquer proposta pelo seu valor: se dá contributo para melhorar a vida dos mais pobres e desfavorecidos, se resolve os problemas que o país enfrenta”, afirmou Louçã, sublinhando que a prioridade está em encontrar “soluções para a economia, ou seja, para o emprego, para a precariedade, para a segurança social”.
O PCP recusa acordo com o PS e reclama "estabilidade social". No entanto, analisará "caso a caso" as propostas que os "socialistas" levarem ao Parlamento. "Mais do que a questão da estabilidade governativa, consideramos importante a estabilidade social. E sem uma ruptura e mudança de políticas não há estabilidade governativa que se mantenha", salientou Jerónimo de Sousa após a reunião com José Sócrates, da parte da tarde.
Em conclusão: sem um verdadeiro programa e uma inequívoca política de Esquerda, não haverá governo da maioria de Esquerda. Sócrates vai ter de fazer acordos pontuais com o BE e o PCP. O que receio, mas não me admiraria, é que venha a fazer alguns com a Direita.
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