Em termos de poder geopolítico e geoeconómico relativo, a China duplicou desde 1973 — numa escala aritmética "disparou" de 66,17 pontos para 132,46. Como os Estados Unidos declinaram ligeiramente (apenas 2% desde 1973 e 0,6% desde 1998), manifestando uma clara resiliência, a nova potência asiática foi preenchendo o espaço no balanço mundial deixado vago pela queda brutal da Rússia (58% desde os tempos da URSS em 1973) e mais moderadamente do Japão (cerca de 16%) e da Europa (12,5% no caso de se considerar a União Europeia a 24 membros).
O que este estudo não revela é que os americanos sobrevivem cada vez mais à custa dos chineses. São estes que lhes custeiam a astronómica dívida pública comprando-lhes doses maciças de títulos do tesouro da Reserva Federal.
Não há dúvida que, neste século XXI, a China vai ser a primeira potência mundial. Só quem anda desatento ou não viu a transmissão televisiva da celebração dos 60 anos da República Popular da China pode admirar-se Seja comunismo, capitalismo de Estado ou tenha ou não alguma a coisa a ver com democracia e respeito pelos direitos humanos. Isso já seria outra conversa.
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