Duas verdades que nestas ocasiões de patético contributo político para o anedotário nacional gosto sempre de relembrar:
- Estamos sempre a ser surpreendidos por aquilo de que estávamos à espera;
- É preciso que algo mude para que tudo fique (praticamente) na mesma.
Procura, fundamentalmente, atiçar a conflitualidade de interesses entre avaliadores e avaliados. Àqueles acena com reduções horárias e outros docinhos; a estes dispensa-os da observação de aulas, desde que abdiquem de aceder às menções de «Muito Bom» ou de «Excelente». Sejamos claros: esta cínica estratégia divisionista visa a promoção de maquiavélicos tribalismos entre pares nas escolas e a consequente desunião profissional e fragilização reivindicativa.
Denuncie-se, pois, esta política de golpes baixos, de má-fé, de vingança e de muita falta de sentido de Estado.
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