Para mim, fazer greve é, antes de tudo, uma questão de princípios. E, também, de estratégia para alcançar objectivos que, neste caso e na minha opinião, são inteiramente justos.
Admito, no entanto, que, num tempo de dificuldades económicas generalizadas, a decisão de fazer greve passe, para alguns, por um exercício de contabilidade.
Aos colegas que, eventualmente, estejam já a fazer contas ao dinheiro que perderão se aderirem à greve de dia 3 de Dezembro, recomendo-lhes, por isso, a leitura atenta deste texto, onde se demonstra que "o novo regime do estatuto da carreira docente vai custar aos professores entre 25% e 50% do valor de ordenados que potencialmente viriam a receber ao longo da sua vida profissional".
Um, dois ou até mais dias de greve, será sempre, portanto, um pequeno preço a pagar não apenas para suspender esta "avaliação" descabelada, mas também para ajudar a acabar com a divisão arbitrária da carreira docente que, a manter-se, causará um prejuízo infinitamente maior, no futuro, a todos nós.
Pensem nisto.
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