Há quinhentos anos, o grande humanista Erasmo de Roterdão afirmava que "a primeira fase do saber é amar os nossos professores."
Mais ou menos pela mesma altura, a Companhia de Jesus, no seu Ratio Studiorum, sentenciava:
“Nada deve ser mais importante nem mais desejável (…) do que preservar a boa disposição dos professores (…). É nisso que reside o maior segredo do bom funcionamento das escolas (…).”
“Com amargura de espírito, os professores não poderão prestar um bom serviço, nem responder convenientemente às [suas] obrigações.”
Palavras sábias que ainda hoje são tidas em conta pelas escolas de referência e pelos países que valorizam a Educação como sustentáculo da sociedade.
Por cá, o Primeiro-Ministro e a ministra da Educação, numa sanha persecutória nunca vista, fustigam os professores com instrumentos de tortura como o ECD e o modelo burocrático de avaliação, fazendo recuar as escolas à Idade Média. Para estes dois, o Renascimento não existiu.
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