Na realidade, esta equipa do ME utiliza todas as técnicas possíveis e imagináveis em matéria de propaganda, não hesitando em recorrer deliberadamente à mentira e, pior ainda, em repeti-la indefinidamente — como fazia Joseph Goebbels — na expectativa de que ela venha a ser tomada por verdade.
Esquecem que, por enquanto, ainda estamos em democracia e que não engolimos facilmente o que nos querem impingir. Como afirmarem a pés juntos que a avaliação avança quando os factos demonstram que a maioria das escolas está a suspendê-la e até o "Pai da Nação", Albino Almeida, reconheceu, no Prós e Contras, que o processo está parado por todo o lado. Ou o Secretário de Estado Pedreira, com a colaboração de certa (des)informação, garantir, como se fosse o porta-voz do Conselho de Escolas, que aquele órgão "concorda com a simplificação do modelo de avaliação de professores proposta pelo Ministério da Educação" quando não houve qualquer votação nesse sentido.
Razão tem Mário Nogueira quando lamenta que o Ministério da Educação esteja a "adoptar estratégias inaceitáveis". Em democracia — valor cada vez mais arredado da prática política dos senhores que nos governam.
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