Depois de um longo período em que fez voto de silêncio, Manuela Ferreira Leite, embalada pela queda vertiginosa do P"S" nas eleições europeias, surge-nos agora numa atitude mais rasgativa, tentando fazer-nos crer que, se ganhar as eleições, irá não apenas "rasgar" o essencial do programa de obras públicas, mas também inverter prioridades no sector da educação, através de uma reforma curricular profunda e do aumento da exigência na aprendizagem.
Pra começar, não está mau, mas seria bom saber o que pensa a senhora, do Estatuto da Carreira Docente, da divisão da carreira docente em categorias e do novo modelo de gestão das escolas, por exemplo. E já agora, da avaliação do desempenho docente. Eu por mim não alimento grandes expectativas. Ferreira Leite já foi ministra da Educação (e das Finanças) e não deixou propriamente grandes saudades.
O que é preciso é rasgar a alternância. Está na hora de procurarmos verdadeiras alternativas. À Esquerda, de preferência.
Onde, Maio? Ando angustiada!
ResponderEliminarbeijo de lusibero
Pela Esquerda é que vamos. Porque a Esquerda é o sonho que nos resta.
ResponderEliminarE se este P"S" não é socialista nem de Esquerda, sobram dois caminhos. Segue por um deles. Se te enganares, é infinitamente menos grave do que ires na direcção do "inimigo".
E se me disseres que isto é utópico, eu respondo-te com as palavras de Eduardo Galeano: "Utopia [...] ella está en el horizonte. Me acerco dos pasos, ella se aleja dos pasos. Camino diez pasos y el horizonte se corre diez pasos más allá. Por mucho que yo camine, nunca la alcanzaré. Para que sirve la utopia? Para eso sirve: para caminar!"
Obrigado por passares por aqui,lusibero.
Abraço.