terça-feira, junho 30, 2009

Fundamentalismo católico "socialista"

O artigo 43.º da Constituição da República Portuguesa garante "a liberdade de aprender e ensinar" e afirma que "o ensino público não será confessional".
Porém, a realidade é bem diferente do laicismo defendido pela constituição, uma vez que a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, ainda que com carácter facultativo, nunca deixou de fazer parte dos currículos do ensino básico e secundário.
Mas, para a cedência do Estado à Igreja Católica ser ainda maior, um governo supostamente socialista e laico, acaba de assinar um despacho que garante aos catequistas professores de "religião e moral", que entram nas escolas por nomeação do episcopado, sem concurso público, o privilégio de poderem leccionar outras disciplinas e exercerem cargos pedagógicos ou de gestão.
Para regressarmos ao "fundamentalismo católico" do salazarismo, já só falta recuperarem a Concordata que deu cabo da vida a milhares de portuguesas e portugueses!

2 comentários:

  1. Ora nem mais, Maio!
    Apercebi-me de todas as benesses dos ditos professores de moral, por "cunha" dos senhores bispos, quando estava no "activo"...
    Este país mete cada vez mais medo!
    Abraço de lusibero

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  2. Viva lusibero!

    "Este país mete cada vez mais medo!"?!…
    Mais propriamente o bando de salteadores que se governa à custa dele!…

    Abraço
    Maio

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