Mário Lino, que ficará no anedotário nacional por ter afirmado que "a margem esquerda é um deserto" e que "aeroporto em Alcochete, jamé!", diz que não vê razões para o Presidente da República não promulgar a lei de bases do contrato de concessão do projecto de alta velocidade.
O maior cego é o que não quer ver e, infelizmente, a cegueira tem sido um dos piores males deste governo.
Mas Lino e Sócrates, receosos do impacto que a decisão da adjudicação da faraónica obra possa ter no resultado das legislativas, preparam-se para adiá-la para depois das eleições. Deve ser a isto que o Primeiro-ministro chama "manter o rumo" (desviando a atenção dos cidadãos, acrescento eu).
Se eu fosse PR, o único projecto que eu assinava seria o que afastasse esta cambada de incompetentes da governação. A alta velocidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário