Fora de uma visita normal de Estado, José Sócrates foi a despacho a Berlim. De joelhos, explicou à chanceler porque deve Portugal ser poupado. Aos olhos do Mundo e da Europa, envergonhando todo o País, portou-se como ministro da senhora Angela Merkel.
Este é o estado a que a Europa se deixou chegar. Uma chefe de Governo de um dos 27 Estados porta-se como imperatriz de toda a Europa. Primeiros-ministros de Estados independentes pedem-lhe a bênção para os disparates que andam a fazer, a que ela, que defende apenas, como é evidente, os interesses do seu próprio povo, dá a sua bênção. Em nome de quem? Em nome de quê?
O que se passou na quarta-feira não foi apenas uma vergonha para Portugal. Foi uma vergonha para toda a Europa. Quando os países periféricos estão dependentes do programa político de uma líder a quem a Europa, como projeto, nada diz, percebemos que a União Europeia morreu.
[…] Mais tarde ou mais cedo seremos deixados na berma da estrada.
sexta-feira, março 04, 2011
A União Europeia morreu
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