Austeridade. Muita. Sempre mais. Redução nos salários, aumento "cego" dos impostos (mesmo sobre os produtos essenciais), cortes no abono de família e no subsídio de desemprego, agravamento das despesas com serviços de saúde e do preço dos medicamentos; e agora, entre outros "mimos", a redução ou congelamento das pensões.
Estamos em crise. Não fomos nós que a causámos mas somos nós a sofrer com ela. E a pagá-la. Com sangue, suor e lágrimas. Porque os governantes que facilitam a vidinha à sua clientela, aos agiotas e especuladores, aos administradores milionários, e (porque a sua "generosidade" não tem limites) aos jogadores de golfe, são os mesmos que, "corajosamente", esvaem a economia, nos arrancam a pele e nos tiram a vida. Poderão ser o governo de alguns, mas não são, seguramente, o governo da maioria dos portugueses. Nem de Portugal.
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