“Importa que os jovens deste tempo se empenhem em missões e causas essenciais ao futuro do país com a mesma coragem, o mesmo desprendimento e a mesma determinação com que os jovens de há 50 anos assumiram a sua participação na guerra do Ultramar.”
Esta inacreditável afirmação foi hoje proferida por Aníbal Cavaco Silva que, deve ter-se "esquecido" que, felizmente, a Guerra Colonial acabou há 36 anos e já vivemos há outros tantos numa democracia (mesmo que às vezes não pareça!).
Definitivamente, quem aponta como exemplo para os jovens de hoje um infausto acontecimento da nossa história, que não serviu os verdadeiros interesses do povo português e constituiu um atentado ao direito à autodeterminação e independência dos povos das ex-colónias, no qual a esmagadora maioria dos militares foi obrigada a participar, não tem estatura política para ser chefe de Estado de um país democrático. De resto, isto não chega a ser surpreendente, vindo de quem, em 1989, como Primeiro-ministro, foi capaz de atribuir uma pensão "por serviços excepcionais e relevantes" a dois inspectores da antiga PIDE/DGS (um dos quais envolvido no tiroteio da rua António Maria Cardoso que causou os únicos quatro mortos da Revolução de Abril) e a recusou ao capitão de Abril, Salgueiro Maia. É "apenas" absolutamente lamentável. E cheira a mofo que tresanda!
Cavaco está fora de prazo (se é que alguma vez não esteve…)!
Esta inacreditável afirmação foi hoje proferida por Aníbal Cavaco Silva que, deve ter-se "esquecido" que, felizmente, a Guerra Colonial acabou há 36 anos e já vivemos há outros tantos numa democracia (mesmo que às vezes não pareça!).
Definitivamente, quem aponta como exemplo para os jovens de hoje um infausto acontecimento da nossa história, que não serviu os verdadeiros interesses do povo português e constituiu um atentado ao direito à autodeterminação e independência dos povos das ex-colónias, no qual a esmagadora maioria dos militares foi obrigada a participar, não tem estatura política para ser chefe de Estado de um país democrático. De resto, isto não chega a ser surpreendente, vindo de quem, em 1989, como Primeiro-ministro, foi capaz de atribuir uma pensão "por serviços excepcionais e relevantes" a dois inspectores da antiga PIDE/DGS (um dos quais envolvido no tiroteio da rua António Maria Cardoso que causou os únicos quatro mortos da Revolução de Abril) e a recusou ao capitão de Abril, Salgueiro Maia. É "apenas" absolutamente lamentável. E cheira a mofo que tresanda!
Cavaco está fora de prazo (se é que alguma vez não esteve…)!
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