Um quinto dos portugueses (o que perfaz dois milhões) (sobre)vive abaixo do limiar da pobreza, enfrentando enormes dificuldades para satisfazer as necessidades básicas. Por outro lado, mais de metade das famílias portuguesas tem de viver como pode com menos de 900 euros mensais. Apesar de tanta pobreza e desigualdade social, que colocam o nosso país entre os últimos da UE, os portugueses são um povo resignado e conformista e a grande maioria considera-se mesmo feliz.
Já sabíamos que assim era mas este estudo vem agora comprová-lo.
Há 50 anos, o nacional-cançonetismo salazarista propagandeava "a alegria da pobreza" na "casa portuguesa". Com o 25 de Abril, julguei que os portugueses se tivessem libertado definitivamente desse fado. Afinal, parece que me enganei. Lamentavelmente, continuam "pobretes mas alegretes".
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