Um relatório da Organização das Nações Unidas aponta que tanto o Exército de Israel como as forças de segurança palestinas cometeram crimes de guerra durante o conflito na Faixa de Gaza.
Durante 22 dias, a máquina de guerra judaica metralhou selvaticamente um pequeno território de menos de 40 quilómetros quadrados, onde se aglomeram mais de 2 milhões de pessoas, não poupando sequer casas, escolas e hospitais e deixando atrás de si um rasto de terror, destruição e morte que, segundo uma insuspeita ONG israelita, causou 1.387 vítimas entre os palestinos. Os "terroristas" do Hamas, com os seus morteiros zarolhos, a única coisa que conseguiram foi irritar os israelitas que, apesar da sua esmagadora superioridade e porque quem vai à guerra dá e leva, acabaram por sofrer 13 vítimas.
A haver parcialidade do relatório (e objectivamente há) ela pende para o lado israelita porque trata as duas partes em pé-de-igualdade quando foram os judeus que iniciaram as hostilidades, usaram meios absolutamente desproporcionados e causaram um número de vítimas mais de 100 vezes maior do que o que supostamente foi causado pelos palestinos. Mas o governo de Israel que, como é habitual, continua a fazer tábua-rasa do Direito Internacional e da legalidade, recusando-se a colaborar com as investigações, questionou a imparcialidade do relatório e afirmou que o documento pende para o lado palestiniano.
Haja alguém que ponha estes fulanos na ordem, por favor! Obama podia (e devia) dar um jeito, mas está mais preocupado em manter o bloqueio a Cuba.
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