É perfeitamente claro que, Maria de Lurdes Rodrigues foi caucionada e inequivocamente apoiada por Sócrates, não apenas na política de desqualificação da Educação que conduziu, mas também na forma humilhante como tratou os professores. A prová-lo, o facto de, apesar de ter sido alvo da maior contestação alguma vez vista no nosso país, ter sido segurada até ao fim no Ministério da Educação.
Lurdes Rodrigues tem, por isso, razão quando afirma que não viu uma crítica ao seu trabalho nas declarações do primeiro-ministro na entrevista de terça-feira à RTP. Nós também não.
Com o aproximar das eleições, o que assistimos é à tentativa desesperada e hipócrita de ambos de "amaciarem o pêlo" aos professores, como se estes não tivessem memória dos maus tratos que eles lhes infligiram durante os quatro anos do seu mandato.
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