Segundo dados do Eurostat, com excepção da Roménia, Portugal é o país da União Europeia com a mais desequilibrada repartição do rendimento, aquele onde a diferença entre ricos e pobres é mais acentuada, de nada valendo ter um governo que, embora se autoproclame de socialista, objectivamente, nada faz para remediar esta vergonhosa situação.
Não admira por isso que, com a crise que atravessamos e os constantes apelos à contenção salarial, seja o pessoal sistematicamente a pagar a factura da redução dos custos das empresas, enquanto administradores e gestores continuam a ver escandalosamente aumentadas as suas já de si principescas remunerações. Como aconteceu na EDP.
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