segunda-feira, março 02, 2009

A proletarização dos professores

O estabelecimento de quotas para as classificações mais elevadas — "Excelente" e "Muito Bom" — faz tanto sentido na avaliação do desempenho dos docentes (ou de outro qualquer grupo profissional) como na dos alunos, ou seja, nenhum. 
Trata-se, com efeito, de uma grosseira violação do princípio constitucional da igualdade dos cidadãos perante a lei, na medida em que não garante que todos, sem excepção, obtenham a classificação correspondente ao seu efectivo desempenho profissional.
A avaliação, se isso lhe podemos chamar, com todo o cortejo de aberrações e enormidades que a constituem, não prossegue objectivos pedagógicos e formativos. É, isso sim, um filtro para proletarizar a maioria dos professores e, deste modo, reduzir os custos com a Educação.

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