quarta-feira, março 25, 2009

Ensino profissional: que futuro?

Se o chamado ensino profissional tem um currículo mais pobre, devido à excessiva simplificação da componente de formação geral, se para ele são encaminhados os alunos com mais dificuldades de aprendizagem e, para cúmulo, em muitos casos, se não propicia verdadeiras saídas profissionais, só podemos concluir ser preocupante a insistência nesta via de ensino e, pior do que isso que, em apenas quatro anos, a oferta de cursos profissionais tenha subido de 10 para 60 por cento nas escolas públicas. (cf. denúncia da Fenprof)
Que se queira combater o insucesso escolar é compreensível e desejável, agora de forma laxista e estatística, como o actual governo tem vindo a fazer, é que me parece um erro grave que o país, mais tarde ou mais cedo, virá a pagar.

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