quinta-feira, janeiro 21, 2010

O galego não é castelhano

Em opiniom do Conselho da Associaçom Galega da Língua (AGAL), a legislaçom estabelece dous factos: que há duas línguas oficiais na Galiza e que umha delas, a própria, "ocupa um lugar periférico a respeito da outra, a castelhana". Ainda, a mesma legislaçom marca como objectivos que a administraçom altere esse estado de cousas promovendo a língua mais periférica e de menos presença social e que o sistema educativo garanta a mesma competência nas duas línguas oficiais. Porém, para alcançar estes objectivos, a Junta pretende que um terço das horas semanais tenham o galego como língua veicular, um outro terço o castelhano e o restante prevê-se para ser leccionado "em língua(s) estrangeira(s)". De um ponto de vista técnico, a AGAL considera que o procedimento nem ajuda a alterar o estado periférico da língua própria da Galiza nem garante a igualdade de competência lingüística nos dous idiomas oficiais. "Alunos e alunas aprendem as línguas no seu ambiente social. A escola deve servir para compensar a língua menos presente socialmente". Neste ponto a associaçom lembra que nos ambientes urbanos da maioria das cidades galegas, a presença ambiental do galego é "muito reduzida, quando nom inexistente", polo que marcar a mesma quota horária para galego e castelhano "nom vai permitir a mesma competência" em ambas as línguas. Por estes motivos, o Conselho da AGAL deu o seu apoio à jornada de greve e à manifestaçom em defesa do uso do galego no ensino que terám lugar no dia 21 de janeiro.

Percebemos facilmente este texto da AGAL, não é verdade? Porque o galego e o português actuais evoluíram da mesma origem, o galaico-português.
Por esse facto, apoiamos a greve no ensino e a manifestação que hoje decorrem na Galiza, pela defesa da língua galega, contra a sua castelhanização.

O meu amor se te fores, Leilía


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