Faz hoje 119 anos que a monarquia chegou a ser suspensa durante nove horas, na sequência da revolta militar de 31 de Janeiro de 1891, no Porto, contra as cedências da Coroa portuguesa ao Ultimato Inglês, que acabaria por ditar a humilhante transferência de grande parte dos territórios ultramarinos portugueses para a posse da Inglaterra.
Num momento em que há quem advogue o regresso à monarquia, convirá lembrar que a sua queda posterior, em 1910, ficou a dever-se a uma insanável crise económica, social e moral, não fazendo hoje sentido, portanto, ficar à espera de um qualquer D. Sebastião que supostamente nos viesse tirar da crise. Será sempre no quadro de um regime e de um sistema que garantam a completa liberdade e participação política — como são a república e a democracia — que os cidadãos poderão escolher plenamente e construir a sociedade em que querem viver. Assim queiram fazer por isso!
Como reza o Hino da Maria da Fonte, "Pela santa Liberdade, triunfar ou perecer."
>> As Sete Mulheres do Minho, Fura Fura, José Afonso (interpretação das Faltriqueira)
Sem comentários:
Enviar um comentário