Na Assembleia da República, Bloco de Esquerda e PCP demonstraram, uma vez mais, de forma crua e contundente, que Portugal não tem um verdadeiro Governo, nem sequer um Primeiro-ministro que saiba e coordene o que a sua equipa anda a fazer: o país está a saque dos interesses instalados e os portugueses pagam, porventura com a vida, os desmandos desta política.
Os economistas Francisco Louçã e Mariana Mortágua publicaram o livro "A Dividadura — Portugal na Crise do Euro", no qual demonstram como em nome da crise e da austeridade "estamos a ser enganados e explorados pela ditadura da dívida".
Mas tudo isso foi ontem. E "ontem" é muito tempo, já não interessa à comunicação social (mesmo se interessa ao país que somos nós…).
Hoje a "notícia" é a novela de Aníbal Cavaco Silva, um ajuste de contas com o passado através do qual acusa Sócrates de "falta de lealdade institucional" mas esquece convenientemente que nada fez para contrariar as suas desastrosas políticas, as quais, de resto, têm sido continuadas e agravadas, no presente, por Passos Coelho e pelo governo da direita, sempre com a sua aquiescência.
O desemprego atinge já cerca de um milhão e duzentos mil portugueses, a economia continua em queda livre, a austeridade depena a esmagadora maioria das pessoas e pode até matar as mais desprotegidas, mas isso que interessa verdadeiramente a um Presidente (ressabiado) reeleito com os votos de pouco mais de 20 por cento dos eleitores??…
Os economistas Francisco Louçã e Mariana Mortágua publicaram o livro "A Dividadura — Portugal na Crise do Euro", no qual demonstram como em nome da crise e da austeridade "estamos a ser enganados e explorados pela ditadura da dívida".
foto WEHAVEKAOSINTHEGARDENBLOGSPOT.COM |
Hoje a "notícia" é a novela de Aníbal Cavaco Silva, um ajuste de contas com o passado através do qual acusa Sócrates de "falta de lealdade institucional" mas esquece convenientemente que nada fez para contrariar as suas desastrosas políticas, as quais, de resto, têm sido continuadas e agravadas, no presente, por Passos Coelho e pelo governo da direita, sempre com a sua aquiescência.
O desemprego atinge já cerca de um milhão e duzentos mil portugueses, a economia continua em queda livre, a austeridade depena a esmagadora maioria das pessoas e pode até matar as mais desprotegidas, mas isso que interessa verdadeiramente a um Presidente (ressabiado) reeleito com os votos de pouco mais de 20 por cento dos eleitores??…
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