Aí está, a Espanha vai beneficiar de um défice de 5,3 por cento, inferior aos 5,8 que o Governo espanhol pretendia, é verdade, mas bem mais confortável que os 4,4 por cento que o Eurogrupo estabeleceu para este ano e o denominado "Governo português" vai obedientemente, como sempre, cumprir.
É cedo para se saber se os nossos vizinhos vão conseguir articular a estabilização orçamental com a urgente necessidade de relançar o crescimento e o emprego. Mas pelo menos afirmaram a sua soberania. E vão tentar.
Nós, pelo contrário, pelo caminho da obediência cega e invertebrada aos ditames do fundamentalismo orçamental e da política de austeridade, já temos uma certeza: neste momento estamos em primeiro lugar no "clube da bancarrota". E com a mais que certa continuação da destruição da economia, da multiplicação do desemprego, do agravamento da pobreza, não faltará muito para lá cairmos.
Portugal não tem governo. Somos governados (leia-se 'massacrados') por uma "delegação da troika para Portugal".
É cedo para se saber se os nossos vizinhos vão conseguir articular a estabilização orçamental com a urgente necessidade de relançar o crescimento e o emprego. Mas pelo menos afirmaram a sua soberania. E vão tentar.
Portugal não tem governo. Somos governados (leia-se 'massacrados') por uma "delegação da troika para Portugal".
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