Passos Coelho, que, como bem sentimos na pele, insiste em ser mais troikista que a troika, em 2011, conseguiu a "proeza" de reduzir o défice orçamental para 4% do Produto Interno Bruto (PIB), quando a redução que nos foi exigida era de 5,9%. Para isso, não hesitou em destruir a economia, multiplicar o desemprego, agravar a pobreza, cortando salários e pensões, retirando subsídios, aumentando impostos, taxas e preços de bens e serviços fundamentais, numa palavra, saqueando a bolsa da esmagadora maioria dos portugueses. Com fidelidade canina e total subserviência à dona da "União" Europeia.
Mariano Rajoy, Primeiro-ministro de Espanha, que tem a maior taxa de desemprego da Europa, no mesmo dia em que, tal como o seu homólogo português, assinou o novo Tratado orçamental da UE que estabelece uma redução do défice para 4,4% do PIB, em 2012, anunciou que, no seu país, tendo em conta as dificuldades por que está a passar, a redução será mais suave e não ultrapassará os 5,8%.
Não sabemos se a soberania espanhola ganhará o braço-de-ferro com os "fundamentalistas orçamentais"; e sabemos, por outro lado, que Passos Coelho e Rajoy, no essencial, perfilham a mesma ideologia e aplicam a mesma receita política, com as quais não nos identificamos. Mas uma coisa fica clara: Rajoy existe, faz-se ouvir, tem coluna vertebral, enquanto Passos Coelho não passa de um invertebrado (para nossa desgraça!).
Mariano Rajoy, Primeiro-ministro de Espanha, que tem a maior taxa de desemprego da Europa, no mesmo dia em que, tal como o seu homólogo português, assinou o novo Tratado orçamental da UE que estabelece uma redução do défice para 4,4% do PIB, em 2012, anunciou que, no seu país, tendo em conta as dificuldades por que está a passar, a redução será mais suave e não ultrapassará os 5,8%.
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