Inevitavelmente, já se fazem apostas sobre quem será a próxima vítima das fauces insaciáveis dos mercados e dos seus cães de caça (as chamadas agências de rating).
Espanha ou Bélgica? Não apostamos… p'ra casino, já chega este capitalismo selvagem dominado pela alta finança e a especulação sem freio. E preferíamos que a tragédia ficasse por aqui. Mas, a haver próxima vítima — infelizmente o mais provável… — preferíamos que não fosse a Espanha. Porque:
Espanha ou Bélgica? Não apostamos… p'ra casino, já chega este capitalismo selvagem dominado pela alta finança e a especulação sem freio. E preferíamos que a tragédia ficasse por aqui. Mas, a haver próxima vítima — infelizmente o mais provável… — preferíamos que não fosse a Espanha. Porque:
- Existe uma profunda e importante cooperação ibérica, não apenas cultural mas financeira e comercial e, obviamente, o que for mau para os espanhóis será mau para nós (a propósito, não será demais lembrar que somos históricamente um povo da antiga Hispânia e, como tal, mais do que europeus, somos hespanhóis);
- Seria a demonstração de que cá em baixo, no 'midi', ainda haverá quem tenha coluna vertebral e tomates para não ceder à chantagem dos verdadeiros culpados da crise, "os loiros de olhos azuis", como lhes chamou, sem papas na língua, Lula da Silva; e
- Se a UE fosse atingida mesmo no coração (Bélgica), talvez se convencesse de uma vez por todas que, ou enfrenta o banditismo especulador e financeiro internacional como um bloco (em vez de imolar os cordeirinhos periféricos, um a um, no altar da crise), ou o euro terá definitivamente os dias contados e, mais tarde ou mais cedo, o dominó europeu ruirá fragorosamente.
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