Apesar dos resultados desencorajadores/manipuladores (?) das sondagens, apesar da (des)informação da comunicação social, apesar do desconhecimento e da confusão do eleitorado, apesar de pretenderem fazer-nos crer que as eleições não servirão para nada porque o programa do FMI terá de ser assinado entre o governo e a UE até 15 de Maio, a verdade é que, ao contrário, as eleições de 5 de Junho são absolutamente decisivas para o futuro do país. Os portugueses têm, por isso, de ser confrontados com esta escolha:
☁ ou querem o FMI, mais recessão económica e falência de empresas, mais desemprego, mais cortes nos salários e nas pensões, mais impostos, ficar sem o 13.º mês, ficar sem casa, passar fome (e ainda assim o país não conseguir pagar a dívida!), e votam nos partidos do arco do FMI e da bancarrota (PS/PSD/CDS);
☼ ou querem uma política alternativa que defenda a renegociação da dívida (juros e prazos), faça uma auditoria às contas públicas, reparta os sacrifícios através duma política fiscal justa que taxe mais os que mais têm, reduza drasticamente as despesas sumptuárias e inúteis do Estado e das empresas públicas e municipais, reveja as ruinosas parcerias publico-privadas, dinamize a economia incentivando o investimento e promovendo o emprego, e votam na Esquerda (BE/PCP).
Em 5 de Junho, mais do que votar num partido, vamos, portanto, ter de escolher uma de duas alternativas: ou o "fim" que nos impõe o FMI, ou o direito a (re)construirmos o nosso futuro, como estão a fazer os islandeses. Em 5 de Junho, a escolha é nossa! Em 5 de Junho, se quisermos, o povo (ainda) é quem mais ordena!
Vamos passar a mensagem. Aos nossos amigos, aos amigos dos nossos amigos, a toda a gente de bem. Vamos travar este decisivo combate. Por nós. Pelos nossos filhos. Por Portugal.
Vamos passar a mensagem. Aos nossos amigos, aos amigos dos nossos amigos, a toda a gente de bem. Vamos travar este decisivo combate. Por nós. Pelos nossos filhos. Por Portugal.
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