quarta-feira, abril 14, 2010

O pior pode estar para vir

Tal como está, o PEC, é já um instrumento de destruição do tecido empresarial e de endurecimento das condições de vida dos desempregados, dos trabalhadores e dos reformados. Mas, num cenário, infelizmente previsível, de agravamento da crise, o Governo poderá vir a recorrer a algumas medidas que, para não variar, atingirão os mesmos de sempre:
  • Aumento do IVA, imposto cego que penaliza quem menos tem.
  • Novos cortes de benefícios fiscais.
  • Aumentar as receitas através dum corte no décimo terceiro mês e da contribuição dos dinheiros da Segurança Social para a cobertura do défice.
  • Cortes nas despesas sociais com o subsídio de desemprego e o rendimento social de inserção.
  • Protelamento da contratação de funcionários públicos.
Num dos países mais pobres e desiguais da Europa, trata-se de um drama cada vez mais doloroso mas, se a isto juntarmos os salários e prémios obscenos embolsados pelos gestores de empresas controladas pelo Estado, então estamos perante uma imoralidade absolutamente revoltante. Até quando o povo estará disposto a aceitá-la é o que veremos nos próximos tempos.

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