SEM EIRA NEM BEIRA
(Xutos & Pontapés, 2009)
Letra - Tim; Música e Voz - Kalu
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou-bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Qinad espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
O povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força
Para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força
Para lutar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou-bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Qinad espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
O povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força
Para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força
Para lutar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
Atenção, caro Maio. Eles (os Xutos- principalmente o Zé Pedro) estão a negar qualquer relação entre esta canção e o Governo.
ResponderEliminarParece que o Zé Pedro foi almoçar com o "presidente do Conselho" e saiu de lá rendido de todo. Fiquei gálido, mas é a vida...
Sabes como é: o país é pequeno , o mercado musical é pequeno e há muitas Câmaras do PS. E quem se mete com o PS... leva.
Queria escrever que fiquei gélido...
ResponderEliminarCaro Aristides
ResponderEliminarAqui no Público só o Zé Pedro diz que até simpatiza com o Socras. Problema dele, que nem sequer é autor do tema.
Certo é que, descontando o João Cabeleira, que nunca diz nada, ainda não vi Tim, o autor das palavras, e Kalu, o autor da música e, surpreendentemente, o cantor do tema, darem o dito por não dito. É isso que eu espero deles. Para mim, volvidos 30 anos, são eles a alma rebelde dos Xutos, o melhor dos Xutos. Ou não tivesse eu feito o mesmo 25 anos atrás, lembras-te?…
Abraço
Maio
Realmente é o que todos nós esperamos deles. Mas não sei se acredite. Isto está tudo minado. Os do PS minaram isto tudo.
ResponderEliminarE o Zé Pedro é o porta-voz. O que ele diz é o que dizem os Xutos.
A minha impressão sobre os Xutos é que está a mudar, ao ritmo da mudança deles. Se fossem outros (para quem começou por ter os Clash como ídolos) pegavam neste tema e incendiavam (no bom sentido) o país. Mas, deve ser da idade... Já não estarão para se chatear... digo eu.
Se voltarem à rebeldia, aí contam comigo.
É. Em parte tens razão.
ResponderEliminarMas ainda quero crer que eles não estejam todos comprados. E um tema assim não nasce por acaso.
De qualquer forma, com Xutos ou sem Xutos, temos de ser nós todos, o povo baixo (como dizia Brecht), a dar a volta a esta merda. Leve o tempo que levar.
Abraço
Maio