Alberto João Jardim anunciou que só aceita governar a Madeira se obtiver maioria absoluta nas eleições antecipadas e que esse será o seu último mandato.
Agora, que a mama se lhe está a acabar, ao fim de quase trinta anos de reinado carnavalesco alimentado pelo festim das dotações orçamentais e dos fundos comunitários, o rei Momo da Madeira recorre, pela enésima vez, à jogada em que é verdadeiramente mestre: a chantagem!
Primeiro, demite-se, a seguir, candidata-se, e por fim ameaça que, se não tiver maioria absoluta, não governa. Como se, daqui pra trás o tivesse feito — pelo menos, de forma justa, transparente e genuinamente democrática!…
Sem euros, já nem acena com o espantalho do separatismo, como tanto gostava de fazer. Agora, percebendo que não está habilitado para governar com recursos escassos e de forma séria, ensaia a fuga prá frente. Quem vier atrás que pague a conta!…
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