Que o governo da Direita está a destruir inexoravelmente o que resta deste país, com tanta austeridade que nem a troika exigiu, é uma evidência gritante. E de nada adianta Passos Coelho propagandear que "não pediremos mais tempo nem mais dinheiro" porque, por este caminho suicidário de afundamento da economia, é precisamente isso que daqui a alguns meses irá acontecer a troco de um novo pacote de austeridade (leia-se assalto) ainda mais gravoso que o actual.
Com esta política, com esta governação (as quais, de uma forma ou de outra, a maioria dos portugueses aceita ou aceitou), será o fim de Portugal. Mas para que disso não houvesse dúvidas, o governo vende-pátrias do PSD/ CDS decidiu adiantar caminho e extinguir dois dos feriados mais simbólicos da soberania nacional: o 1 de Dezembro, que celebra a restauração da independência em 1640, e o 5 de Outubro, data da implantação da República, em 1910, mas também da fundação de Portugal, com a assinatura do Tratado de Zamora, em 1143.
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