Ao fim de dezassete dias de intensa contestação popular, que deixou para trás mais de uma centena de mortos e milhares de feridos, o primeiro objectivo da revolução egípcia está alcançado: o derrube da ditadura de Mubarack que, ainda hoje, certamente, anunciará a sua demissão.
Ainda é cedo para sabermos onde a revolução chegará, mas uma coisa ficou já clara: é a vitória da organização popular, genuína, de base, à revelia das vanguardas partidárias e das confrarias religiosas, a mostrar que é o povo, quando disso tem consciência, o motor da história.
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Afinal, com este discurso, Mubarack revela não perceber absolutamente nada do que está acontecer no país de que ainda se reclama presidente. No Egipto, a história está em marcha acelerada e não vai ser este travão que a fará parar, acredito.
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