Em Portugal, sete gestores públicos ganham mais que o primeiro-ministro.
No topo está Fernando Pinto, presidente do Conselho de Administração da TAP, com um rendimento oito vezes superior ao de José Sócrates e cerca de 140 vezes maior que o salário mínimo nacional. No total são 816 330 euros por ano.
O segundo é o presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, com um rendimento anual pago pelo Estado português de 700 874 euros.
No terceiro lugar do pódio, mas bem mais abaixo está o presidente da Margueira - Sociedade Gestão de Fundos Investimento Imobiliário, Mário Donas que, na última declaração que entregou no TC (há mais de três anos), dava conta de um salário anual de 231 924 euros.
Nuno Vasconcelos, do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (154 650 euros), Pedro Serra, presidente da Águas de Portugal (133 253 euros), Estêvão Moura, da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (120 731 euros) e João Manuel Plácido, presidente da Parpública (120 731 euros) fecham o lote de gestores mais bem pagos que o chefe do Governo.
Num país dos mais injustos, desiguais e corruptos da União Europeia, em que um quinto da sua população é pobre e a maioria sobrevive como pode, há grandes vidas. Paradoxalmente, à custa de património que, supostamente, é de todos nós.
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