São casos escondidos atrás de muros, de janelas e portas fechadas, de portões ferrugentos, de paredes que caem, de tectos que não existem. É gente que tropeçou no entulho e na desilusão, na privação, na perda, na angústia. É gente que foi empurrada dos sonhos para o chão. É gente como a gente poderia ser.
Num país cada vez mais desigual, injusto, desumano. Trinta e cinco anos depois de Abril ter aberto as portas da esperança e da utopia.
Portas que estão hoje quase completamente cerradas. Com o nosso consentimento, diga-se.
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