A ideia até que faria sentido se, à semelhança das escolas finlandesas, as escolas portuguesas funcionassem em edifícios eficientes do ponto de vista térmico. Porém, o que na realidade acontece é que nas nossas miseráveis escolas (algumas a funcionar em pré-fabricados e contentores) se tirita de frio durante o Inverno e se sufoca com o calor no terceiro período. Nestas condições adversas não vejo como é possível poupar mais energia!
Diz-se que "a partir dos dados recolhidos os alunos poderão simular medidas para melhorar consumos e os índices energéticos das suas escolas".
Na realidade, os alunos só podem mesmo fazer simulações, porque medidas a sério para poupar energia, sem pôr em risco a sua saúde, terão inevitavelmente de passar pela melhoria da eficiência energética e do conforto dos edifícios escolares. Mas, no país do faz-de-conta, ainda hão-de passar muitos e bons anos para que isso venha a acontecer.
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