O Presidente da República vetou a nova lei das uniões de facto, de nada valendo a convergência da esquerda — o PS lamentou profundamente o veto, o PCP afirmou ter-se perdido uma oportunidade para reparar situações de desprotecção e o BE considerou que Cavaco foi insensível a um diploma que visa sobretudo corrigir injustiças.
Justificando a sua decisão, Cavaco considerou inoportuno que em final de legislatura se façam alterações de fundo à actual lei. No entanto, ainda há bem poucos dias promulgou a farsa da pseudo-avaliação simplificada de professores, vulgo simplex, que apenas contou com a aprovação da maioria governamental.
Enfim, dois pesos e duas medidas. Ou melhor, o que antes devia ter vetado promulgou, o que agora devia ter promulgado, vetou.
Mas alguém pode esperar alguma coisa deste Cavaco?
ResponderEliminar