Replicando ao artigo de Manuel Alegre publicado pelo "Expresso", Sócrates, num golpe de rins em que já se tornou especialista, afirma preferir salientar os pontos de convergência com Alegre, como se eles existissem.
Vejamos então os ponto de convergência entre ambos…
Primeiro, enquanto Sócrates fala na necessidade de mobilizar o P"S", Alegre defende que é urgente acordar o partido e exigir uma mudança de estilo, de pessoas e de políticas, ou seja, uma verdadeira refundação do PS.
Segundo, para Sócrates, a disputa destas eleições é entre o P"S" e a Direita. Porém, Alegre não reconhece em nenhum ponto da sua análise que este PS, com o "buraco negro" resultante da perda de "grande parte da sua base social", consiga, sozinho, fazer frente à Direita. E além disso, não considera que o P"S" tenha governado à esquerda, o que significa que não é uma alternativa fiável e credível à Direita.
Enfim, estas pseudo-convergências de Sócrates com Alegre mostram que, no P"S" nada de novo. Ao eleitorado de esquerda só resta reforçar a votação nos partidos de esquerda. E o PS de Sócrates não é um deles!
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