sábado, outubro 31, 2009

2 em 1: lavar as mãos e provocar

É provável que boa parte dos portugueses não saiba quem é Valter Lemos mas aposto que não há nenhum professor deste país que não se lembre do Secretário de Estado da Educação da equipa ministerial que mais maltratou e humilhou a classe docente.
Para além das políticas desastrosas levadas a cabo pelo anterior governo, foi a arrogância, a prepotência e o autismo de governantes do calibre de Lemos — aos quais José Sócrates dá o exemplo — que conduziram o P"S" à perda da maioria absoluta. Impunha-se, portanto, que o actual governo, na medida do possível, fosse limpo dessas excrescências de autoritarismo.
Tem, por isso, razão Jerónimo de Sousa quando acusa José Sócrates de não ter aprendido "a lição" da perda da maioria absoluta e de cometer o "erro" de atribuir a um secretário de estado um assunto que é da responsabilidade do primeiro-ministro.
Como anteriormente afirmou Carvalho da Silva, é uma autêntica provocação.

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