Em 2008, as dívidas à segurança social já atingiam 3.738 milhões € e o ministro Vieira da Silva preparava um gigantesco perdão de 3.006 milhões €. É urgente impedir que tal venha a consumar-se, agora com o segundo governo Sócrates, sob pena de milhares de pessoas serem obrigadas a sobreviver com pensões de miséria e centenas de milhares de desempregados continuarem excluídos do acesso ao subsídio de desemprego.
A fama da competência e eficácia de Vieira da Silva, alimentada pelo patronato e pelos órgãos de comunicação que lhe são afectos, tem como base as medidas que tomou na área do Código do Trabalho e da Segurança Social (caducidade das convenções colectivas de trabalho, redução das pensões e do direito ao subsídio de desemprego, etc) que lesaram os direitos e interesses dos trabalhadores e dos reformados.
E é este o ministro, com este perfil, que é agora, no actual governo, responsável pela pasta da Economia e pela gestão de dois importantes fundos comunitários com mais de 7.763,3 milhões para aplicar, prevendo-se que sejam os patrões, uma vez mais, os grandes beneficiados da sua actuação, mas não a economia nacional que, é fácil de adivinhar, continuará a navegar nos mesmos graves problemas. resumido daqui
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